
Alegria, gratidão e exigência foram, não sei se por esta ordem, os sentimentos que dominaram o meu coração nesse momento, simultaneamente, é claro, com as lágrimas que teimosamente corriam dos meus olhos. Também se chora de alegria!
Encheu-se-me o coração de alegria com duas facetas bem distintas: a humana e a sobrenatural. Da humana não vale a pena falar. Da sobrenatural, dessa sim, falarei e associá-la-ei à gratidão. Jesus, que alegria querer lembrares-te do meu filho para Te servir, para ser capaz de dizer não a tantas solicitações do mundo em que vivemos!
Jesus, que alegria pensar que, ao longo da sua vida, vai certamente ajudar tantas almas, corrigir os seus erros, trazer todos os dias ao altar o Teu corpo e sangue para nosso alimento, que ajudará a partir em paz tantas almas, desta vida para a outra, que não tem ocaso!
Rezo muito por ele, certamente, como as outras mães dos sacerdotes, para que seja fiel à sua vocação e ao compromisso que livremente assumiu com Jesus Cristo.
Ser mãe de um sacerdote obriga-me a ser melhor filha de Deus, a ser exigente no meu viver de cristã, no testemunho de uma vida autêntica e coerente, vivida com a fidelidade a Cristo e ao Evangelho.
Se uma ou outra mãe de um sacerdote, porventura, sentir alguma vez tristeza porque o seu filho, tendo recebido o sacramento da Ordem, veio desfazer os seus sonhos quanto a um futuro diferente, a ela, espero que estas palavras ajudem.